Arquivo do mês: novembro 2014
A quatro mãos
No teu sopro, crianças correndo no jardim. No meu, viagem de dez horas. Nos teus olhos, caleidoscópio. Nos meus, caixa de fósforo vazia. Nos teus ouvidos, risos, estouros de bexiga. Nos meus, latido de cão. Nos
A quatro mãos
No teu sopro, crianças correndo no jardim. No meu, viagem de dez horas. Nos teus olhos, caleidoscópio. Nos meus, caixa de fósforo vazia. Nos teus ouvidos, risos, estouros de bexiga. Nos meus, latido de cão. Nos
Provocação
Meu desejo Lambuza tua alma De vontades E verdades Imagem: Paulo Amoreira
“As três irmãs” – Pó de feijão
Das memórias que ficaram, teve até tempo de fartura na vida, mas não como aquelas moças de família boa, que eram carnudas, roliças e tinham comida colorida na mesa, tipo mato e raiz fina, coisa que na terra seca do
“As três irmãs” – Pó de feijão
Das memórias que ficaram, teve até tempo de fartura na vida, mas não como aquelas moças de família boa, que eram carnudas, roliças e tinham comida colorida na mesa, tipo mato e raiz fina, coisa que na terra seca do
O fim
Jonas não tinha nenhum amigo. Só podia ser. Que outra explicação havia para o fato de ele não saber os truques mais básicos para dar um pé na bunda de alguém? Estava diante do juiz e precisava explicar tamanha ignorância.
O fim
Jonas não tinha nenhum amigo. Só podia ser. Que outra explicação havia para o fato de ele não saber os truques mais básicos para dar um pé na bunda de alguém? Estava diante do juiz e precisava explicar tamanha ignorância.